Eu sei que te falaram que mãe tem super poder.
Mãe é forte o tempo todo, mãe não pode adoecer, mãe tem que dar conta, mãe da um jeito, mãe se desdobra, fica em casa o dia todo, lava roupa, lava louça, da o peito, faz comida, limpa a casa, tenta não surtar e as vezes ainda houve que não pode ficar cansada porque só fica em casa. Ou as vezes trabalha fora, chega em casa depois de um dia exaustivo, mas ainda prepara a janta, ajuda na tarefa, brinca, da banho, coloca pra dormir, ufa... às vezes um tempo na agenda pra cuidar de si fica impossível.
Mas venho te lembrar que mãe também tem suas fragilidades. Mãe tem medo, mãe tem sono, mãe tem exaustão, mãe também queria chegar em casa e poder ficar de perna pra cima porque o dia foi exaustivo.
Mãe merece e PRECISA ter um tempinho pra cuidar de si. Pra ter saúde, parar para respirar, se exercitar, ter um hobby, ou mesmo só alguém pra conversar. Pra cuidar do outro é preciso antes de tudo estar bem.
Mãe precisa de rede de apoio.
PAI NÃO É REDE DE APOIO. Pai é pai. Pai tem tanta obrigação quanto a mãe. Pai não ajuda, pai faz o que precisa fazer - cuidar, dar banho, levar na escola, ajudar na tarefa, é obrigação de pai tanto quanto de mãe. Pai não AJUDA em casa. Se pai mora na mesma casa ele cuida da casa que também é sua.
Se você é pai, seja um pai ativo e presente.
Rede de apoio são os avós, tios, amigos, padrinhos, que entendem que mamãe não é Mulher Maravilha e que ela também precisa viver. Que ela também precisa de carinho, que ter uma vida social além da maternidade é necessário, que ter uma ajuda deixando uma refeição pronta ou recolhendo os brinquedos pela casa e mais ainda - NÃO JULGANDO - pode tornar o maternar muito mais leve. Mãe feliz e acolhida, bebê feliz e acolhido.
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